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Avaliando as interações de acoplamento em um espaço operacional seguro e justo para a sustentabilidade regional

Jun 04, 2023

Nature Communications volume 14, Número do artigo: 1369 (2023) Citar este artigo

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As atividades humanas afetam o Sistema Terrestre com uma magnitude sem precedentes, causando degradações indesejáveis ​​e irreversíveis. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas fornecem um plano de ação global integrado para o desenvolvimento sustentável. No entanto, continua sendo um grande desafio desenvolver estratégias acionáveis ​​para alcançar a sustentabilidade regional dentro das restrições socioambientais. Aqui, propusemos uma estrutura, integrando espaço operacional seguro e justo (SJOS) com ODS, para avaliar a sustentabilidade regional e as interações entre o desempenho ambiental e o bem-estar humano em todas as escalas. Apesar de a China não ter alcançado totalmente o desenvolvimento sustentável de 2000 a 2018, a maioria das províncias apresentou melhorias significativas. Nossas análises delinearam ainda quatro padrões de desenvolvimento (ou seja, acoplado e desenvolvido, acoplado e subdesenvolvido, desacoplado e subdesenvolvido e acoplado e subdesenvolvido), e desenvolveu estratégias e caminhos direcionados para cada padrão de transição para a sustentabilidade. Nossa estrutura operacionalizável é amplamente aplicável a outras regiões ou nações para efetivar o desenvolvimento sustentável.

Desde a revolução industrial, o Sistema Terra entrou no Antropoceno, onde as atividades humanas têm sido o motor predominante das mudanças ambientais globais1. Consequentemente, há sinais iminentes de que vários limites críticos no uso de recursos, emissões e degradação ambiental estão sendo alcançados ou mesmo transgredidos (por exemplo, integridade da biosfera, mudança climática, mudança do sistema terrestre e fluxos biogeoquímicos)2,3,4. Evidências substanciais demonstraram de fato que o Sistema Terrestre está caminhando para uma trajetória insustentável ou para um estado indesejável para a humanidade operar com segurança5. A busca pela transição para a sustentabilidade é, portanto, uma necessidade urgente, mas continua sendo um desafio central no Antropoceno.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fornecem uma solução mais integrada e inclusiva para o desenvolvimento sustentável, apresentando uma mudança de paradigma de uma agenda conceitual para padrões mensuráveis ​​e transformações operacionalizáveis6,7. No entanto, a avaliação da sustentabilidade e o acompanhamento de políticas e monitoramento do progresso em direção aos ODS permanecem desafiadores, com implementação muitas vezes fragmentada, isolada e inconsistente. Em algumas situações piores, mesmo que os ODS sejam alcançados, o meio ambiente pode ser ainda mais degradado8. Assim, há uma necessidade premente de entender como quantificar e avaliar o progresso para alcançar os ODS para informar políticas acionáveis ​​e estratégias de desenvolvimento sustentável.

Isso destaca a necessidade científica e prática de desenvolver uma estrutura de avaliação robusta, precisa e abrangente para orientar o desenvolvimento sustentável9,10,11. A estrutura deve identificar as lacunas de sustentabilidade entre o desempenho real do sistema socioecológico alvo e os padrões de sustentabilidade correspondentes12. Os padrões podem ser estabelecidos por metas políticas ou derivados de limites de capacidade identificados, incluindo limites ambientais e limites sociais13. Para tanto, foi desenvolvido um conjunto de conceitos-padrão de sustentabilidade, como limites para o crescimento14, padrões mínimos de segurança15,16, princípio da precaução17 e janelas toleráveis18. A estrutura de limite planetário (PB)19,20 é um conceito emergente que se baseia e enriquece os padrões de sustentabilidade anteriores. Um avanço importante é que a estrutura do PB se concentra nos processos biofísicos do Sistema Terrestre que determinam a capacidade autorreguladora do planeta19. A estrutura do OP19,20 propõe limites quantitativos para a apropriação antrópica da capacidade provedora da Terra e delineia um espaço operacional seguro para a humanidade. Além desses limites de PB, mudanças ambientais abruptas ou irreversíveis seriam deletérias ou mesmo catastróficas para a sociedade humana. Para dar conta das dimensões socioeconômicas, foi desenvolvida a estrutura do espaço operacional seguro e justo (SJOS)21 que integra ainda mais o PB (ou seja, limites biofísicos)19 com os fundamentos sociais (ou seja, necessidades humanas básicas)22 para avaliar os padrões de sustentabilidade de sistemas socioecológicos23.

30 years (since 1986) of long-term sustainable development practices, presenting an ideal case for testing our proposed sustainable assessment framework./p> i), respectively. The test is conducted using the Z value:/p> Z1-α/2, the null hypothesis is rejected, and a significant trend exists in the time series. At the given significance level of \(\alpha\)=0.05, the null hypothesis of no trend is rejected if |Z| > 1.96./p>